Estresse e alimentação: entenda a relação entre os dois

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Estresse e alimentação: entenda a relação entre os dois

A alimentação contribui não apenas para saúde física, mas para a saúde mental das pessoas

Para entendermos a relação entre estresse e alimentação, vamos entender o que é o estresse e como ele age no nosso corpo.

É comum ouvirmos dizer que: “Fulano” está estressado!”, referindo-se a um estado de humor, uma emoção. Isso porque a expressão “estressado” tem sido usada, nos últimos anos, como um sinônimo para os adjetivos “bravo”, “irritado”, “nervoso”, entre outros.

No entanto, o estresse não é apenas um estado emocional.

Confira a definição de estresse publicada na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde:

O que é o estresse?

É a reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Esse mecanismo nos coloca em estado de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais.

Como resultado de toda a reação de defesa do organismo, acontece a liberação de cortisol e adrenalina. Taquicardia, enxaqueca, dor no estômago são alguns dos efeitos do estresse no nosso corpo.

O que pode desencadear o estresse?

O estresse pode ser iniciado a partir de situações traumáticas repentinas, como ser demitido, terminar um relacionamento, perder um parente querido, ou o surgimento de uma doença na família, por exemplo. Esse é o chamado estresse agudo.

Mas existe também um outro tipo de estresse, classificado como crônico, que é mais suave e gradativo e pode ser desenvolvido por inúmeros fatores, como por exemplo, preocupações do dia a dia, pressão no trabalho ou não ter tempo para lazer e descanso.

O estresse crônico afeta a maioria das pessoas que sofrem de estresse.

Agora que entendemos o que é o estresse, vamos entender qual é a relação entre estresse e alimentação.

Em situações de estresse, algumas pessoas perdem o apetite e passam a se alimentar pouco, tendo como consequência acelerada perda de peso e deficiências nutricionais no organismo.

Por outro lado,  é comum também que pessoas afetadas pelo estresse busquem conforto na comida, exagerando na quantidade ingerida, ganhando peso e perdendo nutrientes.

Existem ainda aqueles indivíduos que, por estar lidando com excesso de tarefas no seu cotidiano, passam horas sem se alimentar ou alimentam-se de maneira muito rápida, escolhendo mal os alimentos consumidos.

Como pudemos notar em todos os casos mencionados acima, o estado de estresse interfere diretamente na alimentação do indivíduo e, portanto, na sua saúde física.

No entanto, se por um lado, o estresse interfere na maneira como nos alimentamos, por outro, a má alimentação pode contribuir para a manifestação de um processo de estresse.

Então, qual a relação entre estresse e alimentação?

A falta de nutrientes na nossa dieta, especialmente vitamina B12, pode afetar a produção de serotonina e dopamina no nosso organismo, levando o indivíduo a sentir ansiedade, mau humor, estresse e até mesmo à depressão.

Além disso, ficar sem comer adequadamente, reduzindo drasticamente a ingestão de calorias sem orientação médica, também pode gerar um processo de irritabilidade e estresse.

Confira abaixo as principais deficiências que podem gerar um processo de estresse no organismo:

  • Magnésio;
  • Manganês;
  • Cálcio;
  • Todas as Vitaminas do Complexo B (especialmente B12);
  • Vitamina C.

Em quais alimentos podemos encontrar os nutrientes citados acima?

  • Acelga;
  • Acerola;
  • Alface;
  • Amêndoas;
  • Brócolis;
  • Castanha de caju;
  • Chicória;
  • Laranja;
  • Leite;
  • Nozes;
  • Peixes;
  • Queijos.

Siga algumas dicas para manter a alimentação equilibrada, contribuindo para a sua saúde mental:

  • Escolha alimentos de qualidade e ricos em nutrientes;
  • Não “pule” refeições. Procure usufruir do café da manhã, almoço, jantar e fazer lanches leves nos intervalos;
  • Faça as refeições devagar, saboreando cada alimento;
  • Hidrate-se bem ao longo do dia, lembrando que a água é o melhor hidratante natural!;
  • Preste atenção na quantidade ingerida, não coma além do necessário;

Por fim, busque equilibrar os grupos alimentares em suas refeições, incluindo alimentos construtores, energéticos e reguladores em cada momento de alimentação.

Variar a ingestão de alimentos no dia a dia, priorizando refeições coloridas ricas em nutrientes é essencial para mantermos saudáveis a relação entre estresse e alimentação, corpo e mente.

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